A COPA DE 82 E O CAFÉ

Café e futebol, nada mais brasileiro que isso!


A Copa de 82 e o café: Todos estão em clima de Copa do Mundo, com os ânimos aflorados e com esperança em ver nossa seleção alcançar o Hexa! Assim como o nosso cafezinho, o futebol mexe com nossas emoções. E aqui vai uma relação entre as brasileirices: A Copa do Mundo e o café! 

A Copa de 82 e o café


Era um timaço e nessa altura já eramos tricampeões. Logo, fica fácil entender que apesar de ser um time de craques não foi o ano em que Galvão Bueno colocou pra fora o emblemático “É TETRAAAA!”.


A Copa de 82 e o café, mas não o ano do tetra
A Copa de 82 e o café, mas não o ano do tetra.

Mas não é sobre títulos que vamos abordar aqui e sim CAFÉ!

Antes, alguns fatos… 1982 foi uma copa diferente para o Brasil, a CBD (Confederação Brasileira de Desportos) o símbolo que a seleção brasileira carregou no peito por anos agora era CBF (Confederação Brasileira de Futebol) a entidade máxima do futebol no Brasil. E não foi essa a única mudança, tiveram outras importantes e digamos que ousadas para a época, e aí está a relação da copa de 82 e o café.

Marketing esportivo com CAFÉ brasileiro

O IBC (Instituto Brasileiro do Café), extinto em 1990 sempre quis relacionar o café brasileiro ao futebol e os motivos para isso são óbvios, marketing esportivo parecia importante para os marqueteiros do Instituto.

Antes mesmo da Copa de 82, tiveram como garotos propaganda ninguém mais e ninguém menos que Pelé e Garrincha.

Como curiosidade, dizia-se que Garrincha não era lá muito fã do cafezinho, mas nos eventos da época dava umas boas goladas na bebida.

Especialmente para a copa de 82, na Espanha, o IBC espalhou pela Península Ibérica outdoors com o Pelé elogiando o produto. Com mensagem em Espanhol, claro. E porque não patrocinar a seleção brasileira em uma Copa do Mundo? Não é mesmo?

A copa de 82 e o café: Pelé garoto propaganda IBC
A copa de 82 e o café: Pelé garoto propaganda IBC.

As dificuldades para colocar uma ideia ousada em prática

Durante a Copa do Mundo nenhuma seleção havia patrocinadores estampados na camisa, que aliás é proibido pela FIFA, porém a ideia do IBC era “grande exposição”. Qual foi então a solução? Travar uma discussão institucional com a FIFA e mudar o símbolo estampado nas camisas, juntar a CBF e um “raminho de café” (Que posteriormente, mais precisamente em 2000 se tornou a marca registrada Cafés do Brasil pela Abic – Associação Brasileira da Indústria do Café). Uma forma de juntar literalmente o futebol com o café, o resultado foi esse:
     

Copa de 82 e o café - Nova camisa
  Copa de 82 e o café – Nova camisa.
O IBC orgulhoso com o resultado estampou nos jornais do Brasil os dizeres “Café e futebol sempre se deram bem. Agora estão mais juntos do que nunca” com a foto dos jogadores e uma xícara.
    

Copa de 82 e o café: Sócrates, nosso capitão!
Copa de 82 e o café: Sócrates, nosso capitão!
Foi uma bela forma de “driblar” a FIFA e atingir um objetivo. Que cá entre nós, não durou por muito tempo. A Copa do Mundo de 86 já não tinha o “raminho” de café no peito dos brasileiros.

Porém o café marcou a relação seleção brasileira com publicidade e ainda é motivo para o Brasil se orgulhar. Um Viva ao futebol e outro para o Café Brasileiro!

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